quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Eis a questão!


O homem contemporâneo, imerso numa sociedade que constantemente se transforma, evolui a cada dia sua dimensão técnica, possibilitando um crescente desenvolvimento da ciência e tecnologia. Os meios de comunicação estão cada vez mais complexos em suas elaborações e cada vez mais simples e cada vez mais acessíveis em seu uso.
A cada momento nos é exigida uma precisão, por vezes não justificada, em nossas tomadas de decisão.
O conhecimento tornou-se o bem mais caro e principal instrumento de ascensão social.
Os relacionamentos estão mais abertos, as fronteiras entre gêneros mais tênues.
Entretanto, o ser humano tem-se feito um ente isolado e autônomo em suas deliberações, sem considerar o bem coletivo. Indivíduo individualista. Será?
É preciso repensar nossos valores. A propósito, o que são valores?
Necessário é lançarmos um olhar, projetarmos uma luz sobre nosso problema existencial. Quem sou eu? Qual o sentido da minha vida? Quem é o outro na minha história? Qual o real sentido de humanidade? O que entendo por eternidade? E por mundo, cosmos?
Sem dúvida, há algo de metafísico por trás da realidade aparente que se nos é apresentada. Nem tudo pára na imanência, transcende.
Definições não se aplicam quando o objeto em questão é o homem. Antes, conclui-se que ser humano é um desafio. É um tornar-se. De homem para humano, eis a questão.

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