quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Como melhorar o rendimento nos estudos?


Toda criança sonha em colocar a mochilinha nas costas e ir para a escola. Quando ainda não tínhamos idade para nos ingressar nos estudos e víamos os irmãos mais velhos indo para as aulas, chorávamos muito querendo ir também, acreditando que aquela seria a coisa mais interessante do mundo. E é mesmo! E nessa expectativa, quando chega a nossa idade escolar, também nossa condição humana já se sente desejosa de conhecer o mundo e as pessoas. A nossa curiosidade fica aguçada e desejamos muito descobrir a realidade de que tanto falam os adultos. E a escola é a melhor possibilidade de ganharmos certa autonomia para tal. Talvez seja por isso que tanto desejamos ter coleguinhas e “tias”. Sentimos também a necessidade de termos compromissos como horários, deveres, trabalhinhos... Tudo isso se deve ao grau de desenvolvimento psicossocial de cada um.
Entretanto, há um fato que intriga tanto pais quanto professores: apesar de a escola um dia ser tão desejada, um pouco mais tarde torna-se objeto de rejeição pela maioria dos estudantes. Por quê? O que acontece ao longo dos anos que faz com que de lugar de realizações, a sala de aula se torne um lugar temido e tão indesejado?
Muitas explicações podemos dar para este questionamento, como por exemplo: a dificuldade de conviver com as diferenças, os problemas que cada um traz de casa, a dificuldade no entendimento das matérias e de adequar-se a horários e regras, obedecendo a uma hierarquia... Enfim. Contudo, há uma explicação que quase ninguém dá para este problema: os alunos não sabem como aproveitar bem seu potencial, direcionando as forças necessárias para o sucesso nos estudos, o que gera indisposição, em vista da dificuldade que encontram, tornando a atividade mental e cognitiva menos prazerosa que qualquer outra atividade. É verdade, porém, que o trabalho mental realmente é cansativo e, por isso, o estudo deve ser tido como uma atividade tão séria quanto qualquer outro trabalho. E por isso, deve ser reconhecido pela família, mas também levado muito a sério pelos alunos.
Diante disso podemos dizer que estudar é uma atividade exigente. Entretanto, é devido à cultura em que estamos inseridos, de um povo que pouco lê e escreve que esta situação se agrava ainda mais. Todavia, há algumas práticas que podem facilitar este trabalho, recuperando em nós o prazer e a alegria em estudar e aprender. Vejamos algumas.

1º Criar uma agenda pessoal de atividades diárias, reservando no mínimo 2 horas de estudos diários, com um intervalo de 10 minutos entre cada hora estudada;

2º Habituar-se a anotar absolutamente tudo o que o professor diz em sala, uma vez que facilita na hora de recordar os conteúdos e estudar para as provas;

3º Em casa, elaborar uma síntese das aulas do dia, fazendo um esquema dos principais pontos da matéria;

4º Não acumular trabalhos e estudo para provas, deixando tudo para a última hora. Para que qualquer coisa seja bem feita necessita de planejamento. Planeje seus trabalhos e estudos de acordo com seu tempo e volume de atividades;

5º Organize bem seus materiais escolares. Isso ajuda na organização dos pensamentos também;

6º Alimente-se com qualidade e pratique exercícios aeróbicos. Corpo são, mente sã;

7º Exercite a sua dimensão espiritual orando e freqüentando ambientes religiosos. Em nossa dimensão espiritual é que se encontra o nosso equilíbrio;

8º Deite-se cedo e durma bem. Aproveite os feriados e fins de semana para relaxar e curtir a família e os amigos. Estar ao lado de quem a gente ama e um bom lazer proporciona paz de espírito.

9º Em casa, estude em ambiente arejado e iluminado. Nossa mente consegue captar do lugar onde estamos a disposição do nosso cérebro em aprender.

Ainda há muitas atitudes que podem nos ajudar a melhorarmos nosso rendimento nos estudos. Na próxima edição teremos novas dicas e esclarecimentos.

Bons estudos e muita paz de Espírito.
Que Deus nos abençoe

Eis a questão!


O homem contemporâneo, imerso numa sociedade que constantemente se transforma, evolui a cada dia sua dimensão técnica, possibilitando um crescente desenvolvimento da ciência e tecnologia. Os meios de comunicação estão cada vez mais complexos em suas elaborações e cada vez mais simples e cada vez mais acessíveis em seu uso.
A cada momento nos é exigida uma precisão, por vezes não justificada, em nossas tomadas de decisão.
O conhecimento tornou-se o bem mais caro e principal instrumento de ascensão social.
Os relacionamentos estão mais abertos, as fronteiras entre gêneros mais tênues.
Entretanto, o ser humano tem-se feito um ente isolado e autônomo em suas deliberações, sem considerar o bem coletivo. Indivíduo individualista. Será?
É preciso repensar nossos valores. A propósito, o que são valores?
Necessário é lançarmos um olhar, projetarmos uma luz sobre nosso problema existencial. Quem sou eu? Qual o sentido da minha vida? Quem é o outro na minha história? Qual o real sentido de humanidade? O que entendo por eternidade? E por mundo, cosmos?
Sem dúvida, há algo de metafísico por trás da realidade aparente que se nos é apresentada. Nem tudo pára na imanência, transcende.
Definições não se aplicam quando o objeto em questão é o homem. Antes, conclui-se que ser humano é um desafio. É um tornar-se. De homem para humano, eis a questão.