sexta-feira, 29 de maio de 2009

Novo Enem terá 180 questões e 10h de duração; MEC lança edital

Da Redação
Em São Paulo

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2009 terá 180 questões e tempo de duração total de 10h, sendo 4h30 no primeiro dia e 5h30 no segundo. As informações foram divulgadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28). As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de outubro.

# Veja aqui o edital do novo Enem (no site uol)
# Consulte as habilidades cobradas no novo Enem (arquivo em .pdf)

O MEC (Ministério da Educação) resolveu mudar o formato do Enem. Inicialmente, eram previstos 200 testes, mas a pasta avaliou que 180 eram suficientes para avaliar os candidatos.

No primeiro dia de exame (3/10), haverá provas de ciências da natureza e suas tecnologias e, depois, ciências humanas e suas tecnologias. Nesse dia, os candidatos terão 4h30 para resolver as questões.

No segundo dia (4/10), serão aplicadas a prova de linguagens, códigos e suas tecnologias, que inclui a redação, e a prova de matemática e suas tecnologias. Os estudantes terão 5h30 para a resolução dos exames desse dia.

Até agora, 42 faculdades federais já declararam que irão utilizar o exame em seus vestibulares.

# Veja aqui as instituições que adotaram o novo Enem para o vestibular 2010

O MEC definiu que o Enem poderá ser usado de quatro formas:

# como prova única para a seleção de ingresso;
# substituindo apenas a primeira fase do vestibular pelo Enem;
# combinando a nota do Enem com a nota do vestibular tradicional; nesta modalidade, a universidade fica livre para decidir um percentual do Enem que será utilizado na média definitiva;
# usando o Enem como fase única apenas para as vagas ociosas da universidade.

Inscrição
As inscrições do exame devem ser feitas somente pela internet, das 8h de 15 de junho às 23h59 de 17 de julho (horário de Brasília (DF). É preciso preencher o cadastro e imprimir o comprovante de inscrição e o boleto de pagamento; a taxa custa R$ 35. Os comprovantes de inscrição estarão disponíveis via web até o dia 24 de julho.

Estudantes que tenham estudado em escolas públicas ou em instituições participantes do Encceja 2006, 2007 e 2008 têm isenção de taxa. Também terão isenção de taxa candidatos de baixa renda, bem como os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais; para isso, é necessário fazer requerimento entre os dias 15 e 19 de junho, pela web. A relação dos isentos será divulgada até 3 de julho.

O resultado do Enem deverá ser enviado aos candidatos via Correios, a partir da segunda quinzena de janeiro de 2010.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/05/28/ult1811u322.jhtm

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Esclarecimentos sobre o Novo ENEM

>> Vejam alguns dados sobre o novo ENEM publicados pelo Governo Federal. Acessem sempre a página do MEC para conhecer as novidades.

O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.

A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.

As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

Veja como cada IFES vai utilizar o novo Enem

Acesse o Termo de Referência do Novo Enem e Sistema de Seleção Unificada

Acesse a proposta apresentada à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)

Conheça o Sistema de Seleção Unificada - Novo Enem

Matriz de Referência para o Enem 2009

Nota de aprovação da Matriz de Referência - Representação da Andifes no Comitê de Governança

Nota de aprovação da Matriz de Referência - Representação do Consed no Comitê de Governança

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13318&Itemid=310

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Matérias que irão cair no Novo ENEM



Em breve, o MEC lançará um Simulado com questões-modelo para o Novo ENEM.

Afinal de contas, o que é o Novo ENEM

Novo Enem: Exame Nacional do Ensino Médio
Como funcionará o novo sistema de seleção proposto pelo Ministério da Educação (MEC) – e que começa a ser adotado por algumas universidades federais e particulares ainda neste ano.

1. O que cairá no novo Enem?

Serão 200 questões de múltipla escolha divididas em quatro áreas do conhecimento (ciências naturais e humanas, linguagens e matemática), além de uma redação. O exame abrangerá menos assuntos do que o vestibular, mas falta o MEC dizer o que vai ficar de fora.

2. O que deve estudar alguém que vai tentar o ingresso, nos próximos meses, numa universidade que aderir ao modelo?

Na ausência de uma definição mais específica sobre o que será exigido na nova prova e quais as instituições que vão adotá-la, o ideal é preparar-se tanto para o vestibular quanto para o atual Enem (cujos simulados podem ser encontrados no site do MEC). A velha versão do exame testa apenas habilidades mais gerais, como a capacidade de interpretar textos e de solucionar problemas da vida real, e muito pouco conteúdo específico. Do antigo Enem, a nova prova manterá a contextualização das questões – mas elas passarão a ser 100% calcadas nas disciplinas do ensino médio.

3. Os cursinhos vão preparar os alunos para o novo Enem ainda neste ano?

Sim. Quatro das maiores redes do país afirmaram a VEJA que vão fazer adaptações nas aulas e no material didático de modo a treinar os alunos para o novo exame.

4. O Enem passará a ser o único critério para a seleção nas universidades que o adotarem?

A decisão caberá a cada instituição. O MEC propõe dois modelos. No primeiro, as universidades podem usar o resultado da prova como preferirem, inclusive fazendo uma segunda fase própria. A outra opção é aderir ao Sistema de Seleção Unificado. Neste caso, é necessário que o Enem seja a única etapa do processo seletivo. As vagas ficam disponíveis em um sistema eletrônico de inscrição, válido para todo o país.

5. É possível usar o mesmo Enem para se candidatar a uma vaga em diferentes universidades?

Sim. Este é exatamente o propósito da prova nacional. No entanto, nos casos em que a universidade aderir ao Sistema Unificado haverá um limite de até cinco opções por candidato, que devem ser colocadas em ordem de preferência. As vagas de um curso serão oferecidas antes àqueles estudantes que o tiverem escolhido como primeira opção.

6. Como saber se a nota obtida no exame será suficiente para o ingresso num curso?

Esta é uma das principais mudanças do sistema proposto pelo MEC: o aluno receberá sua nota antes de se inscrever nos concursos das faculdades e poderá, ainda, consultar as médias dos demais candidatos à vaga que ele deseja. Isso será feito por meio do sistema on-line de inscrições, onde tais informações estarão abertas a consulta. Assim, o candidato passa a ter uma visão muito realista de suas chances no processo seletivo.

7. Pessoas que se formaram na escola há mais tempo podem fazer o novo Enem?

Sim. Qualquer pessoa com diploma de conclusão do ensino médio pode se inscrever – não importa a idade.

8. Quando será divulgada a lista das universidades federais que vão adotar o novo sistema em 2009?

O prazo-limite é até o fim de abril, uma vez que, caso optem pelo vestibular tradicional, as instituições precisam ter tempo hábil para formular as provas e organizar o concurso. VEJA ouviu 51 dos 55 reitores de universidades federais. Destes, 25 são favoráveis à mudança neste ano, mas falta submeter a questão aos respectivos conselhos.

9. Faculdades estaduais e particulares também podem aderir?

Sim. Na semana passada, o ministro Fernando Haddad se encontrou com dirigentes de instituições estaduais e particulares justamente para tentar atraí-las. Mais de 500 particulares já avisaram que vão aderir. A USP e a Unicamp, que têm os dois maiores vestibulares do país, vão ficar de fora, pelo menos em 2009.

10. Uma nota ruim no Enem pesará contra o estudante?

Não. É do aluno a decisão de apresentar o resultado às universidades – ou simplesmente ignorá-lo e fazer uma nova prova. Não há limite de vezes para tentar o Enem.

11. Qual será a periodicidade do Enem?

Neste ano, haverá só um, nos dias 3 e 4 de outubro. Em 2010, o MEC pretende aplicar pelo menos dois. A meta é chegar a sete por ano, como o SAT, modelo americano no qual se inspira o novo Enem.

12. Se o aluno quiser tentar a transferência de curso ou de faculdade terá de fazer o Enem?

Não necessariamente. Hoje, cada universidade tem um sistema próprio para selecionar os alunos que pedem transferência. Algumas avaliam o boletim da faculdade, outras aplicam um teste. Se quiserem, poderão também considerar a nota no novo Enem. Nesse caso, quem não tiver realizado o exame precisará fazê-lo.

13. Por quanto tempo a nota da prova será válida?

O MEC ainda não bateu o martelo, mas a tendência é que feche o prazo em três anos. Nesse período, o aluno pode apresentar a mesma nota às universidades. Como o Enem é um exame padronizado, ao contrário do vestibular, estatisticamente é possível, sim, comparar as médias de alunos que realizaram provas em anos diferentes.

14. Quem vai elaborar e corrigir as provas?

O Inep, órgão ligado ao MEC que já cuida de outras avaliações oficiais, como o próprio Enem. Uma comissão de especialistas ajudará a estabelecer o conteú-do do exame. Uma empresa especializada em aplicação de provas, que será definida por licitação, ficará encarregada da logística do concurso.

15. Se o candidato fizer o Enem durante o ensino médio, ele poderá guardar a nota para quando se formar?

Não. A nota só será válida para aqueles estudantes que já completaram o ensino médio.

16. Haverá alguma mudança nas universidades que já adotam cotas?

Não muda nada. Cotistas e não cotistas terão de fazer a mesma prova.

Fonte: http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/novo-enem.asp

terça-feira, 19 de maio de 2009

Entrevista com Nádia Bossa: DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM O QUE SÃO? COMO TRATÁ-LAS?

O ensino nas instituições do governo é da pior qualidade. Falo com a experiência de vários anos como supervisora de estágio na área de psicologia escolar, uma vez que os grupos de estagiários sob minha supervisão permanecem por um ano nas instituições de ensino da rede pública, e tem por tarefa realizar um diagnóstico e desenvolver um projeto de intervenção que atenda as principais necessidades da escola

Percebemos que muitos materiais literários estão sendo lançados na psicopedagogia que até pouco tempo, tinha carência de materiais científicos específicos para a área. Este novo lançamento do seu livro "Dificuldades de Aprendizagem" O que são? Como trata-las, é a primeira obra da psicopedagogia que explica a leigos o trabalho do psicopedagogo e sobre as diversas faces das dificuldades de aprendizagem. Era esta a sua intenção? Por que?

A motivação para a elaboração do Livro "Dificuldades de Aprendizagem.O que são? Como tratá-las? "foi criar um material que pudesse facilitar o enquadre junto à criança (e/ou adolescente) e seus pais, quando houvesse indicação para uma intervenção psicopedagogica. Essa necessidade surgiu da minha experiência enquanto supervisora de estágio em atendimento psicopedagógico clínico na PUC/SP. Frente à dificuldade dos estagiários em esclarecer, à criança e à família, como e porquê seria conduzido o processo de intervenção, ocorreu-me que um material ilustrado, através do qual, os personagens envolvidos no processo pudessem se identificar, poderia se constituir num instrumento valioso para o Psicopedagogo.Ao longo da trajetória de criação do material, outras demandas foram se acrescentando a motivação inicial, como por exemplo: a importância de auxiliar o professor no momento do encaminhamento do aluno com dificuldades; o esclarecimento aos acadêmicos da área da educação e da psicologia à respeito da especificidade da psicopedagogia; uma contribuição acerca da complexidade do processo de aprendizagem escolar, etc...Por fim, quando depois de pronto, passei a testá-lo, a fim de verificar sua eficácia antes da publicação, constatei o efeito terapêutico produzido pelos movimentos de identificação e projeção, das crianças que, ao se reconhecerem no personagem e nas situações presentes no livro, sentiam-se compreendidas e acolhidas. Só a título de esclarecimento, sem muito rigor teórico, estou chamando de identificação "ao processo psíquico de se reconhecer em um elemento externo" e de projeção "o processo psíquico de atribuir ao elemento externo, aspectos do mundo interno."

Este é um livro que deverá estar nas instituições e nos consultórios já que claramente existe a preocupação com a qualidade do material, imagens e a didática empregada nas questões/respostas que surgem a cada momento no processo daqueles que procuram e necessitam de um trabalho psicopedagógico?

De fato, a intenção, é que este material esteja tanto na clínica, como nas instituições de ensino em geral, e que possa ser utilizado de forma criativa, em vários momentos do processo. Que possa ainda ser manuseado muitas vezes, por isso a preocupação com o papel e que as imagens (ilustrações) superem o alcance da linguagem escrita.

Você é autora também do livro "A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática". A quem se direciona este livro e qual a abordagem?

O livro " A Psicopedagogia no Brasil : contribuições a partir da prática"é direcionado à psicopedagogos, estudantes de psicopedagogia e aos profissionais da educação e da psicologia interessados em conhecer o campo da psicopedagogia. Nesse livro, através de uma abordagem da prática procurei sistematizar os fundamentos da psicopedagogia. No capítulo I procuro definir a psicopedagogia, seus fundamentos epistemológicos e seu objeto de estudo, contextualizando-a.Nos capítulos II e III discuto a especificidade dessa prática, a questão da formação, o código de ética e os limites e as possibilidades da psicopedagogia frente a realidade brasileira. Nos capítulos IV e V procuro ilustrar, através de fragmentos de casos, a prática clínica e institucional, e comparo a prática psicopedagógica com outras práticas, ou seja, procuro delimitar nosso campo de atuação.Por fim, nas considerações finais trato da questão da identidade do psicopedagogo brasileiro , que foi sendo tecida ao longo dos capítulos do livro.

Como organizadora e autora lançou outros três livros "Avaliação psicopedagógica da criança de 0 a 6 anos"; "Avaliação psicopedagógica da criança de 7 a 11anos" e "Avaliação psicopedagógica do Adolescente", como é trabalhar com profissionais com outras abordagens psicopedagógicas?


A complexidade do fenômeno em questão - a aprendizagem humana - tem a dimensão da própria vida. Costumo trabalhar com uma definição de aprendizagem inspirada em Bleger. Em Psicologia da Conduta, Bleger nos diz que "a conduta e a personalidade têm um desenvolvimento no qual vão se organizando progressivamente, respondendo a um processo dinâmico no qual podem se modificar de maneira mais ou menos estável. Chama-se aprendizagem esse processo pelo qual a conduta modifica-se de maneira estável à raiz das experiências do sujeito."Portanto, embora o conceito de aprendizagem tenha sobre si o peso da tradição intelectualista, abarca muito mais. Por isso, a despeito da importância que esse aspecto possa ter, ele é só uma parte da aprendizagem total que o ser humano realiza.
A meu ver, essa definição de aprendizagem, por si só, justifica o caráter multidisciplinar da psicopedagogia. Assim, é imprescindível que o psicopedagogo tenha flexibilidade e abertura para integrar, articular e compartilhar conhecimentos e experiências com profissionais, cujas abordagens sejam distintas a sua. Não se pode perder de vista que trata-se de um mesmo fenômeno, analisado através de perspectivas diferentes e que não são excludentes, ao contrário, se complementam. Por isso, para mim trabalhar com profissionais com outras abordagens psicopedagógicas é sempre uma experiência muito enriquecedora.

Como doutora em Psicologia da Educação e Psicopedagoga, poderia esclarecer aos nossos leitores a diferença entre estes dois trabalhos, a Psicologia da Educação e a Psicopedagogia, já que estamos vivendo um momento em nossa profissão onde estes dois aspectos são confundidos por aqueles que desconhecem o trabalho do psicopedagogo?

No meu livro "A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática", logo na introdução faço uma discussão à respeito da diferença entre as denominações Psicologia Educacional, Psicologia Escolar e Psicopedagogia. Aqui, sem estender sobre o assunto, posso dizer que tradicionalmente a
Psicologia da Educação diz respeito a uma área que estuda a utilização dos conhecimentos teóricos da Psicologia às questões da Educação. Trata-se portanto, de um campo teórico que vai resultar em teorias da Educação. Diferentemente, a Psicopedagogia consiste numa área de aplicação, que recorre à conhecimentos das diversas áreas que estudam o fenômeno humano na compreensão do processo de aprendizagem. Quero ressaltar que não se trata, como costuma-se pensar, na aplicação da psicologia à pedagogia.



Como você vê a evolução da Psicopedagogia no Brasil nestes últimos anos?

Em certos aspectos vejo a evolução da Psicopedagogia no Brasil nestes últimos anos com otimismo.Por exemplo, no que se refere ao conhecimento que vem sendo produzido através de dissertações, teses e outras pesquisas. Por outro lado, preocupa-me a proliferação de cursos de psicopedagogia em Instituições que visam apenas a parte financeira, e conseqüentemente geram práticas irresponsáveis em nome da psicopedagogia



O que pensa sobre a regulamentação da profissão do psicopedagogo?

A regulamentação da profissão é extremamente delicada. Seu aspecto positivo reside no fato de que talvez pudesse nos preservar da proliferação de cursos sem qualidade, bem como de práticas irresponsáveis que possam comprometer a credibilidade da psicopedagogia. Existe ainda o fato de que sendo uma profissão regulamentada ficam assegurados certos espaços de atuação como por exemplo, criação da carreira para nomeação de cargo em instituições governamentais. No entanto, parece-me que frente a oposição de outros profissionais à regulamentação da profissão ( diga-se de passagem meramente uma questão de reserva de mercado ), o psicopedagogo encontra-se despreparado, correndo o risco de desencadear uma problemática que acabe por restringir sua atuação .

Como anda o ensino nas instituições do governo e instituições particulares?
O psicopedagogo já se faz presente de forma significativa?

Esta é uma questão que me mobiliza profundamente. O meu desejo é falar sobre este ponto por horas a fio, para demonstrar minha indignação com o descaso dos nossos governantes frente a educação no nosso pais. O ensino nas instituições do governo é da pior qualidade. Falo com a experiência de vários anos como supervisora de estágio na área de psicologia escolar, uma vez que os grupos de estagiários sob minha supervisão permanecem por um ano nas instituições de ensino da rede pública, e tem por tarefa realizar um diagnóstico e desenvolver um projeto de intervenção que atenda as principais necessidades da escola.O que temos constatado através dessas experiências é um caos absoluto. Podemos dizer que ao concluírem a 8a. série os alunos mal sabem escrever. É lamentável. Em relação as instituições particulares, podemos dizer que uma pequena parcela prima de fato pela qualidade de ensino, as demais são empresas com fins lucrativos, o que vale inclusive para o ensino de Terceiro Grau. Quanto ao psicopedagogo, este se faz presente, mas no sentido de receber das escolas o encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem, do que propriamente como psicopedagogo institucional. Porém, tenho observado recentemente uma crescente demanda em relação ao psicopedagogo nas instituições particulares e até mesmo a iniciativa de alguns municípios na implantação da carreira de psicopedagogo institucional

Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/entrevistas/entrevista.asp?entrID=32
Site> Psicopedagogia on-line

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Reunião de Pais e Mestres


Conforme anunciada, nossa reunião foi uma experiência fantástica. Com uma presença maciça dos pais, refletimos sobre "A relação família-escola na formação do sujeito cognoscente". O tema foi proposto de forma interativa e dinâmica, o que possibilitou um importante diálogo entre as duas instituições em foco. Na ocasião, os pais puderam conversar com os professores, aprofundando os laços e trocando experiências. Logo após, foi servido um delicioso cafezinho.
Obs.: os professores que não puderam estar presentes na reunião, estarão de plantão nesta quinta-feira a partir das 13h aqui no Colégio para atender a todos que desejarem.
>Os slides estão publicados para download.

Agradecemos a presença de todos e disponibilizamo-nos para quaisquer necessidades.







quinta-feira, 7 de maio de 2009

Reunião de Pais e Mestres EFII e EM - 2009



Circular 04/09

“Ensina o adolescente quanto ao caminho a seguir;
e ele não se desviará, mesmo quando envelhecer” (Pr 22,6)

Srs. Pais ou responsáveis
Paz e bem.

É com muita alegria que venho convidá-los oficialmente para o nosso Encontro de Pais e Mestres. Será um momento marcado por reflexões acerca do fazer pedagógico, recheado de diálogo e bons relacionamentos.
A sua presença é de suma importância, uma vez que, a parceria escola-família faz com que a Educação seja de fato humanizadora, potencializadora de grandes mentes e dilatados corações, capazes de alcançarem seus objetivos e transformarem positivamente o mundo.
Portanto, no dia 11 de maio, segunda-feira próxima, às 19h, no nosso auditório, temos um encontro marcado.
Minutos antes, na Secretaria, entregaremos os boletins que constam de mais de uma nota vermelha. Os demais serão disponibilizados para os próprios alunos nesta sexta-feira.
Venham com os corações abertos e disponíveis, a fim de que possamos aprofundar nossas relações cujo foco é o que há de mais precioso entre nós: seu filho.
Certo de tê-los conosco, desejo a todos as bênçãos de Deus.
Atenciosamente,

Lucas dos Santos Carvalho
Coordenador Pedagógico EFII e EM