terça-feira, 17 de agosto de 2010

CRISTÃOS, É HORA DE ACORDAR!

Fonte: Jornal Vida Diocesana. Diocese de Oliveira/MG. Edição Nov/Dez 2009.
Consulta na íntegra: http://www.dioceseoliveira.org.br/index.php?item=vd

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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ARTIGO MUITO INTERESSANTE. VALE A PENA LER.


PSICANÁLISE, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE
Cláudio Garcia Capitão, Edmilson dos Santos Tiburcio e Sérgio José de Moura

Psicanálise, religiosidade e espiritualidade: aproximações Psychoanalysis, religiosity and spirituality: approaches

Resumo
A influência da espiritualidade, da religião e religiosidade na melhor recuperação perante as práticas curativas e terapêuticas têm se tornado cada vez mais claro para a ciência. Muitos profissionais da área psiquiatria e psicólogos têm buscado incluir ou considerar a mesma como fator importante na saúde dos indivíduos. O respeito perante a as formas religiosas e de fé começa a ser estabelecido na prática médica diária. A doença permanece como entidade de abrangente impacto, desde a fisiopatologia básica até sua complexa relação social, psíquica e econômica. A espiritualidade, a despeito de seu freqüente paralelo com a religião, historicamente tem sido ponto de satisfação e conforto para momentos diversos da vida, bem como motivo de discórdia, fanatismo e violentos confrontos. Compreender todos esses vários aspectos se torna importante para considerar e diferenciar a prática saudável da espiritualidade e da religiosidade.
Palavras-chave: Espiritualidade; Psicanálise; Religião; Religiosidade.

Abstract
The influence of spirituality, religion and religiosity in better recovery before the healing practices and therapies have become increasingly clear to science. Many professionals in psychiatry and psychologists have sought to include or consider it as an important factor in the health of individuals. The respect towards the religious forms and faith begins to be established in daily medical practice. The disease remains an entity of comprehensive impact, since the basic pathphysiology its complex relationship to social, psychological and economic. Spirituality, despite its frequent parallel with religion, has historically been a point of satisfaction and comfort for different times of life, as well as a bone of contention, fanaticism and violent clashes. Understand all these various important aspects to consider and differentiate the healthy practice of spirituality and religiosity.
Keywords: Spirituality; Psychoanalysis; Religion; Religiosity.

Ao longo da história, os conceitos de espiritualidade e religiosidade sempre causaram grandes discussões no meio acadêmico e cientifico. Discussão esta que em meados do ano de 2008 e inicio de 2009 tornou-se mais conhecida entre os leigos em geral, pois os meios de comunicação em massa, especialmente revistas, publicaram matérias referindo-se ao tema. Estas revistas abordaram temas relevantes à saúde mental, em que pessoas buscavam a obtenção de ajuda de uma força maior, algo divino, que lhes dessem forças para continuar a viver.
A influência da espiritualidade e da religião na melhor recuperação de pacientes têm se tornado tema de investigação para a ciência.  Psiquiatras e psicólogos desenvolvem pesquisas para verificar se a religiosidade ou a fé em alguma religião exercem influências na recuperação da saúde das pessoas.
A espiritualidade, a despeito de seu freqüente imbricar com a religião, historicamente tem sido ponto de satisfação e conforto para momentos diversos da vida, bem como motivo de discórdia, fanatismo e violentos confrontos. Compreender esses aspectos torna-se importante para poder diferenciar entre a prática saudável da espiritualidade e da religiosidade, pois os profissionais da área de saúde, muitas vezes por não conseguir diferenciar tais aspectos, acabam por desconsiderar algo que pode influenciar de forma contundente os diversos tratamentos.
A Religião tem sido definida de modo distinto de sua origem etimológica (Religare, de religar), sendo mais a palavra utilizada no sentido de se denominar um sistema determinado de representação de crenças e dogmas pelo qual uma pessoa busca modelar sua existência, compartilhando crenças e doutrinas institucionais. Por sua vez, a religiosidade ou espiritualidade poder ser definida como a relação mantida por um dado indivíduo perante o Absoluto e o Sagrado, de modo singular e pessoal. (Genaro Junior, 2008).
Dessa forma, pode-se afirmar que nem sempre a religião de alguém reporta realmente a um sentido espiritual. Richardson (1999) alerta que a leitura do analista de conteúdo não é apenas uma leitura ao pé da letra, mas um trabalho em nível mais aprofundado. Trata-se de obter significados de natureza psicológica, sociológica e histórica.
Ao longo do tempo o conceito de loucura  modificou-se. Na Grécia a loucura era estudada como doença orgânica. Durante a era cristã a loucura foi considerada como possessão relacionada à religiosidade. Os que não praticavam o cristianismo eram facilmente dominados e possuídos pelos demônios, que causavam tempestades no corpo, fazendo surgir às dores e as doenças (Macedo & Jorge, 2002).
No renascimento, por motivos econômicos, o louco foi considerado improdutivo ou criminoso, excluído, por essa razão, da sociedade. A partir da metade do século XVII, criaram-se hospitais e refúgios de internamentos. Esses locais ofereciam alojamentos e alimentação para aqueles que se apresentavam espontaneamente ou para aqueles que eram encaminhados pelas autoridades judiciárias ou reais (Tommasi, 2005).
No final do século XVIII, no Iluminismo, o chamado tratamento moral, proposto por Pinel (1745- 1826), transformou o trabalho como parte do tratamento asilar. Para Pinel o trabalho assegurava e garantia a manutenção da saúde, dos bons costumes e da ordem (Lima, 1999).
No século XIX a percepção da loucura foi acompanhada do reconhecimento de observadores, e passa a ser entendida não como a ruptura com a humanidade, mas algo cuja verdade se esconde no interior da subjetividade humana (Macedo & Jorge, 2000).
  Desde o Iluminismo, os intelectuais livres, de um modo geral, mantiveram uma atitude de desprezo perante qualquer aspecto de religiosidade ou espiritualidade. As experiências místicas, em especial de cunho cristão, eram vistas não raras vezes como manifestações de transtorno psíquico, já que entendiam que por trás de tais experiências haveria vários sinais que demonstrariam a existência de psicopatologias as mais diversas (Gastaud, Souza & cols., 2006).
Isso se mostra bastante patente em livros como O Anticristo (1888/2002), de Friedrich Nietsche, que se utiliza de toda sua eloqüência e paixão para atacar os vários aspectos do Cristianismo, que era por ele considerado uma das piores criações da humanidade, causa da decadência dos melhores valores e instintos europeus (ou humanos). O pensador considerava que o Cristianismo tornava os homens fracos, e que todos os métodos cristãos eram formas de enlouquecer os seres humanos, pois se colocavam contra a natureza e os bons instintos.
Freud (1931/1990)considerava que as questões que atraem as pessoas para a religião, como a imortalidade, o castigo e a vida após a morte, eram puros reflexos da psique mais profunda. Para o autor, a religião era apenas a manifestação remanescente de nosso medo e identificação infantil com nossos pais, uma neurose obsessiva universal. Por essa razão, o desenvolvimento psíquico fatalmente levaria ao afastamento da religião
Porém, segundo Costa (2009), Freud, apesar de toda a sua crítica perante a religião, às vezes, por meio de frases consideradas pelo autor como provenientes de atos falhos, parecia ser um pouco mais favorável para com a mesma. Em Moisés e o Monoteísmo (1939/1990), observa-se a afirmação de que a religião mosaica teria procurado por intermédio da interdição da representação de Deus por imagens, o desenvolvimento mental e o início da valorização da palavra e do pensamento, pois o mesmo não poderia mais ser idolificado ou denominado conforme as qualidades e defeitos humano, o que faria com que as percepções sensoriais e os sentidos fossem colocados em segundo plano.
Apesar de todas essas considerações, muitas vezes Freud preferia até mesmo contrariar sua teoria, a defender a manifestação religiosa. Segundo Costa (2009) isso ocorria devido a seus sentimentos de compaixão perante o diferente, pois compreendia que a Institucionalização da Religião havia provocado boa parte das guerras. Não se pode esquecer que Freud era judeu, e que muito da justificação da perseguição feita ao seu povo era devido a ideologias de cunho religioso.
As coisas começaram a mudar nos Estados Unidos da América, onde Willian James começou a se interessar profundamente pelas experiências místicas e religiosas, e os estados alterados de consciência, pois via neles um caminho para compreender o desenvolvimento pessoal (Fadiman & Frazer, 1986).
Outro pensador da Psicologia que demonstrou interesse e quase fascínio para os fenômenos da Espiritualidade e da Religiosidade foi Carl Gustav Jung (1875 – 1961). Sua obra apresenta os símbolos religiosos com pontos essenciais  para se compreender o desenvolvimento da personalidade e da própria formação psíquica. Considerava a busca religiosa e espiritual um modo interessante de investigação da Psique mais profunda de uma pessoa e do seu grau de maturidade (Fadiman & Frazer, 1986).
A partir da influência de Freud na psiquiatria e na psicologia, e de Stanley Hall na psicologia, os psiquiatras até os anos de 1990 desqualificavam a religião como um todo. Por outro lado, a partir do final do século XX, o interesse das ciências da Saúde modificou-se. Repentinamente pesquisas começaram a buscar provas da importância das práticas religiosas como fator de bem-estar físico e mental, e como poderia auxiliar as pessoas a superar vários problemas psíquicos, inclusive o estresse e a depressão (Koenig, 2006).
Grande parcela da literatura vem apontando que fatores religiosos podem atuar como fonte de resistência no enfrentamento  das doenças. Pesquisas baseadas em Questionários e com certa visão Comportamental Cognitiva sugerem que a religiosidade pode ser algo bastante benéfico para a prevenção da saúde (Gonçalves, 2004).
Mas há de se considerar primeiramente que há uma diferença entre a religiosidade saudável e não saudável. A religiosidade não-patológica é aquela que pode enriquecer o indivíduo com o passar do tempo, além de não prejudicar e corromper a vida da pessoa. É, por assim dizer, a percepção clara e consciente da experiência religiosa, sem que ocorra da perda da noção e crítica da realidade. No entanto, reconhecer os limites da religiosidade patológica da não-patológica não é uma coisa tão simples  (Koenig, 2006).
Vários autores  preferem considerar que a própria busca de sentido tem um caráter religioso, postulando, dessa maneira, como parta da natureza humana a experiência religiosa e espiritual. Outros, por sua vez, preocupam-se mais com seus aspectos culturais e sociais.  Considera-se o fenômeno religioso como contendo gradações distintas de desenvolvimento, da mais primitiva às mais evoluídas, em que as últimas contribuem para a manutenção da saúde ou para a sua recuperação (Genaro Junior, 2008).
A crença insere a pessoa em um conjunto de dogmas e conceitos de representação; enquanto a fé abarca dimensões maiores de envolvimento, impelindo coragem, entrega e confiança perante o novo e desconhecido (Safra, 1999). Em termos winnicottianos, a fé revelaria um real saber adquirido, enquanto a crença estaria mais ligada ao campo do conhecer ou ao contato superficial. Em muitos casos, a busca religiosa é uma maneira de buscar não somente de conseguir alívio, mas também de  organização da personalidade (Genaro Junior, 2008).
O trabalho de Soreio, Colombo e cols. (2008), de base estatística, demonstra que as oscilações entre fraca religiosidade e religiosidade exacerbada são prováveis manifestações de transtornos mentais, especialmente do humor.
Gonçalves (2004), em seu estudo, aponta para a importância da religiosidade na recuperação de pessoas com depressão, que acometem pacientes pós-cirúrgicos de neoplasia mamária. Também denota que a depressão pode ser agravada devido ao fato das pacientes sentirem-se lesadas em relação ao seu corpo e feminilidade.
O Transtorno Depressivo pode ser caracterizado pelas seguintes características sintomáticas: humor deprimido, perda de interesse de prazer, fatigabilidade aumentada e atividade diminuída, concentração e atenção reduzidas, auto-estima e autoconfiança diminuídas, idéias de culpabilidade e sentimento de desvalia, idéias autolesivas, suicídios, sono perturbado e diminuição do apetite, que nos casos mais acentuados transparece tanto na mímica como na sua atitude em geral (Fenichel, 1997).
A religiosidade e o apoio religioso podem, nesses casos, fortalecer a esperança e desenvolver potenciais e capacidades de superação (Peres, Simão & Nazello. Caso contrário, ver-se-ia, pela condição da depressão, apenas a intensificação do sentimento de impotência e temor, além de sentimentos de culpa desenvolvidos pelo indivíduo como formação reativa mortificante (Laplanche & Pontalis, 1999).

Considerações finais:
Buscou-se no presente trabalho abster-se de julgamentos e visões pré - concebidas a respeito da religiosidade e da espiritualidade. A religiosidade deve ser diferenciada da instituição religiosa, ou religião; existe a religiosidade tanto patológica (que provocariam distúrbios, principalmente de ordem psíquica) e a religiosidade não-patológica; os motivos para a prática religiosa podem estar presentes tanto em termos existenciais como mentais. A  maneira como a religiosidade é vivenciada pode contribuir para a recuperação do estado de saúde.
A compreensão do fenômeno da religiosidade deve ocorrer por meios de pesquisas tanto qualitativas como quantitativas, por todos os campos da ciência, além, é claro, dos saberes filosóficos e teológicos. Ao contrário do que se poderia pensar, a religiosidade ainda é algo marcante e presente na vida das pessoas, mesmo na pós-modernidade.
Parafraseando Jung, mesmo que Deus não exista só a nossa crença Nele já faz com que Ele nos influencie. A crença, nesse sentido, mantém e garante a representação religiosa ao longo dos dias. A ciência psicológica lida com os fenômenos que envolvem a natureza objetiva e subjetiva da pessoa. O fenômeno religioso dela faz parte como um belo campo de pesquisa.

Referências:
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Publicado em 20/07/2010 17:02:00

Cláudio Garcia Capitão, Edmilson dos Santos Tiburcio e Sérgio José de Moura -

Cláudio Garcia Capitão: especialista em Psicologia Clínica e em Hospitalar, Mestre em Psicologia Clínica PUCSP, Doutor pela UNICAMP com Pós-Doutorado em Psicologia Clínica pela PUCSP, Docente da Universidade São Francisco.
Sérgio José de Moura: Psicólogo Clínico de orientação psicanalítica. Atualmente atende adolescentes e adultos em consultório particular. Atua junto aos sindicatos, Sindserv de Ilhabela e Sindicato dos Bancários do Vale do Paraíba e Litoral Norte SP. Psicólogo voluntário nas catástrofes naturais, “Psi-Voluntarios”, sjmoura_psi@hotmail.com.
Edmilson dos Santos Tiburcio: Psicólogo, Membro do Grupo de Estudos em Saúde Mental, membro idealizador da revitalização da Abrapso de Mogi das Cruzes, Integrante do Grupo do Cinemanálise.

Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1256